segunda-feira, 27 de junho de 2011

SENADOR VEGUEIRO – Para Teresa de Biase

Teresa de Biase - Estou encantadìssima com esta página!Excelente idéia.Outra seria sobre o significado dos nomes das ruas! Tipo: Quem foi o Senador Vergueiro?
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SENADOR VEGUEIRO
Para Teresa de Biase
A rua Senador Vergueiro foi, no passado, o único caminho que comunicava a cidade com o bairro de Botafogo. Já no século XVIII, tinha o nome de “Caminho Velho de Botafogo, nome que perdurou até 1866, quando a Câmara Municipal lhe deu a nova denominação de “Rua Senador Vergueiro”, por decreto de 20.02.1866.

E porquê?

Poderia pensar que foi uma homenagem ao falecimento do velho e importante Senador Vergueiro, o que aconteceu em 1859, no Rio de Janeiro; no entanto, é um pouco mais do que isso, pois a escolha deste “xaminho”, para homanegeá-lo, é porque ele residiu nele.

Estamos falando de Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, nascido a 20.12.1778, em Valdaporca, bispado de Bragança (Portugal), Província de Traz os Montes, e falecido a 18.09.1859, no Rio de Janeiro.

Bacharel em Leis pela Universidade de Coimbra. Senador do Império. Regente na Minoridade de D. Pedro II.

Veio para o Braisl, em 1805, e, na qualidade de advogado estabeleceu-se em S_o Paulo, retirando-se mais tarde para uma fazenda, de sua propriedade (Ibicaba), onde deu início ao trabalho livre pelo colono europeu.

Deputado às Côrtes de Lisboa, representando São Paulo [1822]; Deputado Constituinte, por São Paulo [1823]. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, para a 1ª Legislatura, representando São Paulo [1826-1828]. Senador do Império (cargo vitalício), representando Minas Gerais, de 1828 a 1859. Ministro da Regência Provisória [1831]. Ministro do Império, no 3º Gabinete da Regência Trina Permanente [1832-1833]. Ministro do Império, no 7º Gabinete do II Império [1847].

Conselheiro de Sua Maegstade o Imperador, gentil-homem honorário da imperial camara; grã-cruz da Ordem do Cruzeiro. Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

FONTE: Dicionário das Famílias Brasileiras, Tomo I, 2 volumes, 1999 – Rio de Janeiro. Autores: Cau Barata (Carlos Eduardo de Almeida Barata) e Cunha Bueno (Antonio Henrique).

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